São José do Vale do Rio Preto

Antecedentes Históricos



                          A povoação dos Sertões do Rio Preto se deve em princípio às proximidades com os caminhos para as Minas Gerais e com o mercado consumidor da então Capital, Cidade do Rio de Janeiro. Estávamos situados entre estes dois pólos de desenvolvimento.  Muitas de nossas estradas foram vias de escoamento da produção das fazendas originárias das antigas sesmarias distribuídas na região que remetiam os seus produtos para o Rio de Janeiro ou para as Minas Gerais. Algumas estradas serviam como desvios para os carregamentos de ouro que não queriam passar pelos Registros.
                        Com a queda da mineração, aumentou o número de sesmarias doadas na região. D. João VI distribuiu sesmarias e incentivou o plantio de café que veio a se constituir na nova riqueza nacional. Na Província do Rio de Janeiro, a cultura do café produziu os seus primeiros efeitos com a criação das grandes fazendas e o surgimento dos Barões do Café. Em São José, podemos citar como exemplos dessa nobreza latifundiária os Barões de Águas Claras e de Bemposta. A Fazenda de Águas Claras teve a honra de hospedar D. Pedro II e seus familiares.
                       


À Cafeicultura deve São José a construção das grandes sedes de fazendas, tais como as das Fazendas do Calçado Grande, Nossa Senhora do Belém, Sossego e Águas Claras. A lavoura do café aumentou, consideravelmente, o emprego da mão-de-obra escrava, o que resultou em toda a Província na presença maciça do elemento negro que tanto contribuiu, com seu trabalho, para a efetivação de um novo ciclo de desenvolvimento implantado no Vale do Paraíba.
                        Os primeiros povoados da região do Rio Preto foram constituídos pelas famílias mineiras que atravessavam o Paraíba em busca de novas terras para a agricultura, depois da queda da atividade de mineração. Também vieram os plantadores de café, trazendo a experiência do plantio realizado em outras regiões da Província. Completaria este quadro a presença de colonos portugueses e, a seguir, de italianos.
                        O ciclo do café começou a desmoronar-se com o esgotamento do solo, a libertação dos escravos e a queda internacional do preço do produto,  de 1888 a 1929.
                        A crise que se seguiu à derrocada do café fez com que a região do Rio Preto, a exemplo de outras, sofresse um período de retrocesso econômico. Casas comerciais se fecharam, o que afetou diretamente o crédito agrícola, os trilhos da via férrea foram retirados, as grandes fazendas foram despovoadas e a política dominante dos proprietários de terras entrou em declínio.  Muitas famílias venderam os seus bens e foram para outras regiões.
                       Um novo ciclo econômico foi paulatinamente se instalando em São José do Rio Preto, através da  avicultura que trouxe de volta o desenvolvimento e representou, a princípio, um fator econômico altamente socializante, pois as famílias com o manejo fácil de 3 ou 4 galinheiros, podiam ganhar o seu sustento, com a participação da mulher e dos filhos e ainda deixando livre o chefe da família para exercer outra atividade paralela.
                       O ciclo da avicultura harmonizou-se com a agricultura, com o fornecimento de adubo para a lavoura. A olericultura tomou grande vulto na economia riopretana.
                       De 1950 a 1960, no auge da avicultura, São José do  Rio Preto foi considerado o maior centro avícola da América do Sul.
                       Começaram, nesta época, a surgir novos loteamentos, comércios, colégios, hospital, etc, trazendo o crescimento e progresso a São José do Rio Preto.
                       De acordo com registros históricos São José do Vale do Rio Preto teve as seguintes denominações:

Povoado de São José da Serra Acima -  1813;

· Freguesia de São José da Serra – 1823;

· Freguesia de São José do Rio Preto – 1825;

· Paranaúna – 1944;

· São José do Rio Preto – 1947;

· São José do Vale do Rio Preto – 1987.

                        Como era de se esperar, este imenso território da Freguesia de São José do Rio Preto que já era um desmembramento da antiga Freguesia de Inhomirin, sofreu vários desmembramentos no decurso da História da Província Fluminense. Dela foram desmembradas a Freguesia de Cebolas e o Curato de Matosinho, em 1839, a Freguesia de Nossa Senhora Aparecida, em 1842, a Freguesia de São Pedro de Alcântara, em 1846 (origem do Município de Petrópolis) e finalmente, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Bemposta, em 1855.
                       A futura cidade de Petrópolis, bem como a área que formou o seu município na bacia do Piabanha, constituíam  um simples Curato daquela freguesia e obedeciam administrativamente às autoridades de São José do Rio Preto.
                       O decreto de 15 de janeiro de 1833,  deu à povoação de Paraíba do Sul o predicamento de vila, compreendendo São José do Rio Preto, com sua paróquia e sua administração policial e judiciária como parte do novo município.
                       Com a efetivação da lei nº 961, de 29 de setembro de 1857, foi  conferida à Colônia de Petrópolis os foros de Cidade. Porém, não  lhe coube o território de São José do Rio Preto, a fértil bacio do Rio Preto conservou-se dependente da administração de Paraíba do Sul.
                       O Decreto nº 01, de 08 de maio e nº 01A, de 03 de junho de 1892, incorporou a Freguesia de São José do Rio Preto a Petrópolis como seu 5º Distrito.
                       Sob a administração de Petrópolis, São José do Rio Preto sofreu amputações territoriais.
                       São José do Rio Preto conseguiu sua emancipação e surgiu o Município de São José do Vale do Rio Preto.
Fonte aqui.

Rio das Ostras - RJ

Localiza-se na Região dos Lagos. Dotado de belas praias, as mais conhecidas são: Praia da Tartaruga, Praia do Centro, Praia do Bosque e Costa Azul. Nesta última existe a possibilidade da prática do surf. Um dos pontos mais visitados no município é a Praça da Baleia, ao final da praia de Costa Azul. Nesta praça, há uma estátua de baleia Jubarte esculpida em bronze.

História

A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam por esta região.
Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacases, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria cedida pelo capitão-mor governador Martim Correia de Sá, no dia 20 de novembro de 1630 foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebuçus e na barreta do rio Leripe, com a insígnia do Colégio dos Jesuítas.
Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes trezentos anos, como o da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.
A antiga igreja desmoronou totalmente na década de 50 e sem restar ruínas, foi construída no ano de 1950 uma nova igreja, próximo ao local aonde se situava a primeira.
Um grande marco na cidade é a passagem do Imperador D. Pedro II. Que veio a descansar na sombra da figueira centenária.

O crescimento da cidade deu-se ao redor da igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados deste século.

A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos pela instalação da Petrobrás em Macaé, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992.

Com 230 km² de área total, a cidade tem em sua geografia, um mapa de maravilhosos caminhos para o embevecimento e estímulo aos que reverenciam a mãe Natureza.
Atualmente encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico no estado, 10% ao ano.

Pontos turísticos
Figueira centenária - Figueira centenária onde o imperador(Rei) brasileiro Dom Pedro II se sentou a sua sombra para descansar. Na mesma figueira também repousaram o presidente Getúlio Vargas, o príncipe Maximiliano(Austriaco) e o príncipe Dom João Henrique (brasileiro)

Casa da Cultura - casa centenária, possui valor histórico e cultural avaliado e estimado pelo Inepac. Mostra de artistas regionais no salão de exposições. 

Museu do Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba - exposição de peças catalogadas pela época, origem e denominação em reconstituição da pré-história desta região.   

Centro Ferroviário de Cultura de Rocha Leão - estação centenária que faz parte da linha que liga Barão de Mauá a Vitória. Centro Ferroviário Cultural de Rocha Leão.

Parque dos Pássaros - horto florestal com vegetação preservada da Mata Atlântica. Oferece informações de plantas e possui grande variedade de mudas ornamentais, medicinais e silvestres. Mini-zoo com animais domésticos e aves raras. São realizados passeios nas trilhas do Parque. Estes passeios são gratuitos. No mais longo deles, são gastos 40 minutos de caminhada pela restinga. No mais curto, é visitado um grande viveiro onde ficam espécies variadas de pássaros.  

Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição - construído em meados do século XVIII, por mão-de-obra escrava, era a fonte de água à beira-mar, onde o povo servia-se de água para beber e lavar louça. Recuperado no ano 2000,é o resgate da memória e identidade cultural de Rio das Ostras.  

Praça da Baleia - área de lazer e contemplação abriga a escultura de uma Baleia Jubarte com 20 metros de comprimento, toda estrutura metálica, recoberta com chapas de bronze e liga de latão, feita pelo artista plástico, Roberto Sá, conhecido internacionalmente pelas esculturas hiper-realistas. Esta é a maior homenagem a um cetáceo no mundo.

Monumento Natural dos Costões Rochosos - faixa compreendida entre a Praia da Joana até a Praça da Baleia. Reserva ecológica. Possui riqueza de fauna e flora.

Manguezais (Ecossistema) - grande área preservada que se inicia perto da ponte de Costazul.
Reserva ecológica. Possui riqueza de fauna e flora marinha

Orla de Costazul - obra de urbanização realizada pela Prefeitura, que em sua 1ª fase, criou 850 metros lineares de área de lazer e preservação, com ciclovia, academia de ginástica ao ar livre, quiosques, playgrounds e 15 mil m² de área de restinga preservada.

Lagoa do Iriri (da coca-cola) - Lagoa com uma água escura, apelidada pelos moradores de "lagoa da coca-cola", pois apresenta uma intensa concentração de iodo, o que deixa a água com uma coloração semelhante à do refrigerante.


Emissário Submarino - Localizado no praia de Costazul, o emissário possui um píer liberado para as pessoas onde é possível ter uma bela vista da região serrana da cidade e praticar saltos de mais de 40 metros de altura. 

Fotos 




Fontes: http://www.estradas.com.br/new/hospedagem/rio_das_ostras.asp

A LENDA DO CÃO SENTADO.

O "Cão Sentado" é uma formação rochosa de 111 metros de altura localizada no Parque do Cão Sentado, em  Nova Friburgo, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. 
Por trás desta imponente figura de pedra conta-se uma lenda um tanto quanto intrigante.

Há muitos e muitos anos atrás, nas matas de Furnas do Catete, um curumim  encontrou um filhote  de cachorro  perdido na floresta. Compadecido daquela situação, não pensou duas vezes antes de recolher o indefeso animalzinho. Ambos cresceram amigos inseparáveis.

Os anos se passaram e um dia a sua tribo fora chamada para guerrear e seu amigo, agora homem feito, teve de partir. Daquele dia em diante o cachorro nunca mais foi o mesmo, vivia deitado, triste, com o olhar no infinito, não comia e nem bebia: estava morrendo aos poucos.
Algum tempo depois  os guerreiros finalmente retornaram com a triste notícia  de que seu irmão índio havia morrido em luta.
Inconformado com a sina de seu dono, o cachorro reuniu todas as forças que lhe restavam, subiu no alto de uma montanha e uivou durante  dois dias e duas noites seguidas. Já sem forças quando o sol raiou, o  animal sentou no alto de uma montanha e deu seu último latido. 
Foi a última homenagem ao seu amigo índio, sua despedida.
De repente o sol sumiu e o dia escureceu.Deu-se no céu um clarão enorme seguido de  um forte estrondo semelhantes ao uma  tempestade. Toda tribo correu para ver o que tinha acontecido, amedrontados com o imenso relâmpago que tinha atingido a montanha.Ao chegarem no topo, encontraram um gigantesco cão transformado em pedra.
 Com o tempo formou-se uma imensa floresta  ao seu redor, onde os índios a protegeram como um verdadeiro templo de amizade, amor e companheirismo.

Ainda hoje podemos ver o imenso cão sentado em pose de guarda no Parque do "Cão Sentado".
O Parque Cão Sentado é uma Unidade de Conservação e tem como principal objetivo à preservação dos ecossistemas presentes nesta pequena área da Mata Atlântica, proporcionando aos seus visitantes, atividades de lazer e esportes, tais como: caminhadas, pedalinho, pesque-pague e pesque-devolva, exploração de grutas e cavernas, esportes de montanha, apreciação e contato com a natureza. 
1. Praça de Alimentação Onde se localiza o restaurante e lanchonete com vista para o lago; 
2. Playground Área das crianças - Os brinquedos são restritos para uso dos menores de dez anos. 
3. Área do Pesque-Pague Estas áreas são restritas para o pesque-pague e pesque-devolva e têm regras específicas de uso e capacidade máxima de pescadores estabelecida. 
4. Trilhas, Grutas e Cavernas Acesso ao Mirante do Cão Sentado através de caminhada; Existem normas específicas de uso e capacidade máxima para grupos; 
5. Áreas de Montanhismo - Estas áreas são restritas aos esportistas com conhecimento de escaladas ou para grupos de escaladores acompanhados de um condutor; 
6. Áreas de Preservação Ambiental Não permitidas aos visitantes, são as áreas de preservação da fauna e flora nativas. 
7. Jardins Áreas que foram projetadas com a introdução de espécies exóticas e da flora tropical, porém não nativas. O parque não possui guia, pois as trilhas são bem sinalizadas.
 
Placa alusiva à criação do Parque Furnas de Friburgo,atual
Parque Estadual Furnas do Catete. Inaugurado no dia
18 de maio de 1962 pelo Governador Celso Peçanha.
 Fontes: http://silnunesprof.blogspot.com/2010/01/lenda-do-cao-sentado.html http://acervonovafriburgo.blogspot.com/2009/05/pedra-do-cao-sentado-monumento-natural.html http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/rio-de-janeiro/nova-friburgo/atrativo-turistico/parque-ecologico-cao-sentado/

Centro de Informações Turísticas

A Secretaria de Turismo de Nova Friburgo informa que o Centro de Informações Turísticas, localizado na Praça Dermeval Barbosa Moreira, será fechado para obras a partir do próximo sábado, 8. O atendimento será feito no prédio do antigo Fórum,  onde está localizada a Casa da Cultura (Praça Getúlio Vargas, 88).
O horário de atendimento continuará sendo feito de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, e domingo das 9h às 17h. No feriado de 12 de outubro, o Centro de Informações Turísticas também funcionará das 9h às 17h. O telefone para contato é: (22)2543-6307.

História da Cidade de Duas Barras

O município de Duas Barras constitui-se como território desmembrado de Cantagalo. O Primeiro núcleo da população originou-se em princípios do século XIX, na localidade Fazenda Thapera. Em torno da pequenina capela de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município, na esfera a que se estendia a sua influência, não contavam, inicialmente mais do que isolados ranchos, casas de pau-a-pique, destinadas a oferecer abrigo a boiadeiros e viajantes.
Duas Barras teve enorme desenvolvimento na era do café e hoje possui a 2ª maior plantação de café do Estado do Rio de Janeiro, como exemplos  as fazendas centenárias do município.
A denominação de Duas Barras provém de estar a cidade localizada entre as barras formadas pela junção dos rios Negro com Resende e deste com o córrego Baú. Hoje Duas Barras é composta de quatro distritos: o da sede com a mesma denominação do município, o 2° Distrito chamado de Monnerat, o 3º Distrito de Fazenda do Campo e o 4º Distrito denominado de Vargem Grande.
O município possui um grande potencial turístico devido à preservação da maior parte do casario colonial, formando um núcleo urbano bastante agradável. A associação do relevo acidentado com a rede hidrográfica variada dota o município de inúmeras cachoeiras e quedas d´águas. Além disso possui clima ameno. Vale lembrar que os rios de Duas Barras têm suas nascentes originadas dentro dos limites do município.
A cidade e berço do cantor e compositor Martinho da Vila.
Duas Barras – RJ
Distante 175 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro faz limite com Carmo, Cantagalo, Cordeiro, Bom Jardim, Nova Friburgo e Sumidouro. Os nascidos em Duas Barras são chamados Bibarrenses. A denominação de Duas Barras deve-se às junções do Rio Negro com o Rio Rezende e deste com o Córrego do Baú, assim, formando as duas barras.

Histórico do Município

O atual Município de Duas Barras constitui-se com o território desmembrado do município de Cantagalo.
O primeiro núcleo de população, o qual originou a comunidade, formou-se em princípios do século XIX, na localidade denominada Fazenda Tapera, doada pelo Padre Francisco José de Oliveira à Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, onde os primeiros colonos ergueram uma Capela, dedica a Padroeira da Irmandade citada. Era o período inicial em torno da capela, formou-se uma pequena povoação, as casas eram rancho de pau a pique ou palha, serviam também para abrigo de boiadeiros e viajantes que se dirigiam para o vale do Rio Paraíba.
A vinda de colonos para trabalhar na agricultura e o desenvolvimento da lavoura cafeeira contribuíram para o assentamento e o progresso dessa região.
Em 1834, o Padre José Dias de Oliveira fundou a Irmandade Religiosa de Nossa Senhora da Conceição.
Em 23 de dezembro de 1836, estando à população suficientemente condensada e crescida foi dada ao seu núcleo a categoria de Curato, por fora de uma lei de nº. 68.
20 anos mais tarde, devido ao desenvolvimento verificado na região, foi à localidade levada à categoria de Freguesia pelo Decreto Providencial nº. 92, de 24 de outubro de 1856 sob invocação de Nossa Senhora da Conceição de Duas Barras do Rio Negro.
As autoridades civis só apareceram na localidade por volta de 1891, quando o grau de desenvolvimento da população permitiu a sua elevação à categoria de Vila. O decreto nº. 233, de 8 de maio de 1891, que criou o Município estava assim regido: “fica criado o Município de Duas Barras, que será constituído pelo território da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Duas Barras, desmembrado do Município de Cantagalo, tendo por sede a povoação da Tapera, com denominação de Vila de Duas Barras”.
Desta época em diante, novos horizontes se abriram para seus habitantes.

Igreja Matriz

A Igreja Matriz construída no período de 1850 a 1855, conforme reza documentos e mostram as inscrições de ambos os lados de sua porta principal, foi erguida um pouco afastada e para os fundos do local da primitiva capela.
Segundo consta, as despesas realizadas com a construção da Matriz foram custeadas quase que exclusivamente pelo Comendador Francisco Alves Ribeiro.
Dentre as doações que ornamentam a atual Matriz, ressalta a imagem da Padroeira dada pelo cidadão Manoel Cornélio dos Santos.
Possui belíssimas imagens, destacando-se do Sagrado Coração de Jesus e Sagrado Coração de Maria que ficam nas laterais do altar-mor e, também, do Senhor dos Passos, de Nossa Senhora das Dores e de Cristo Morto.
Sua arquitetura exemplifica a transição do Barroco para o Neoclássico.
Internamente, o espaço é divido em três naves: a central, coberta por abóbadas de berço e as laterais, separadas daquela por colunas toscanas e guarda-corpo de madeira recortada.
Destacam-se ainda os altares da nave e da capela-mor, pintados de branco com adornos dourados e, também, o quadro em azulejos do Batismo de Jesus Cristo por João Batista, doado pelo Senhor Petit Cabral, ao Cônego Arthur Salvador, no centenário da Igreja em 1950.
A Igreja Matriz vem passando por reformas ao longo do tempo.
- 1912: Reforma Geral
- 1949: Reforma das Torres e parte do prédio
- 1966: Modificado o telhado para o colonial e pintura geral
- 1980: Pintura externa das paredes
- 1989: Pintura total interna
- 1995: Pintura do telhado e da parte externa
- 2008: Reforma geral
A tradicional festa da Padroeira era comemorada no início, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição.
Depois, como nesse dia sempre chovia, passou a ser festejada no dia 15 de agosto, nesta data ficou por 50 anos.
Com a coincidência da festa de Nossa Senhora da Piedade em Cordeiro, o Bispo Dom Carlos Gouveia Coelho e a Irmandade de Duas Barras, desde 1958, passou a festa da Padroeira a ser comemorada no primeiro domingo do mês de agosto.

Prefeitura

No canto sul da praça, próximo à Igreja, ergue-se a imponente sede da Prefeitura Municipal de Duas Barras.
Sobrado de dois pavimentos foi, inicialmente, residência de fazendeiros do café da região do Rio Negro, depois, sucessivamente, cadeia, escola pública e, por fim, sede do Governo Municipal.
Na década de 1940, em reforma realizada no prédio foram inseridas na platibanda a inscrição “Prefeitura Municipal” e as armas da República.
Destaca-se, no interior do segundo andar, o teto do salão, feito de estuque, trabalho em alto relevo.
No período de 1891 a 1946, o presidente da Câmara de Vereadores era automaticamente o prefeito municipal, sendo Dr. Vicente Moncada o primeiro prefeito de Duas Barras.
Chegando o final da ditadura do Brasil e com as eleições livres em todo país, o primeiro prefeito eleito foi Manoel Lutterbach Nunes e, atualmente, o município de Duas Barras é administrado pelo Prefeito Antônio Carlos Pagnuzzi Araújo.

Praça Governador Portela

Este nome foi dado à praça em homenagem ao ex-governador da velha Província Fluminense, em visita a Duas Barras, vindo de trem até Monnerat e de trole até a Sede do 1º Distrito. Sua inauguração foi realizada em 15 de agosto de 1936.
Conjunto Urbano -Paisagístico
O início da colonização da região data do princípio do século XIX, época da fazenda Tapera, que servia de pouso a viajantes que se dirigiam para o vale do rio Paraíba. A salubridade do local, a vinda de colonos para trabalhar na agricultura e o desenvolvimento da lavoura cafeeira contribuíram para o assentamento e o progresso da região. Nessa época, o café assumira o lugar mais importante na economia do país e o Rio de Janeiro tornara-se o principal centro de produção no território nacional.
Solenidades de inaugurações na Praça Governador Portela:
- Coreto Sociedade Musical 8 de Dezembro (15/08/1943) – Prefeito Manoel Lutterbach Nunes
- Relógio do Sol (15/08/1945) - Prefeito Manoel Lutterbach Nunes
- Busto do Presidente Getúlio Vargas (24/08/1955) – Homenagem do povo do Município de Duas Barras ao Presidente – Prefeito José Simião Vidal
- Placa da Reforma da Praça em 1975, restaurada na administração do Prefeito Victorino Araújo de Barros e projeto do engenheiro Heródoto Bento de Mello.
Após 20 anos, em  04 de agosto de 1994, no governo de Dr. Luiz Gonzaga Pagnuzzi Araújo, a Praça passou por uma total reforma que se mantém até os dias de hoje,  e projeto do engenheiro Ricardo Uzeda Saturnino Braga.

Fórum Barão de Aquino

No terreno doado pelo Barão de Aquino, funcionou a antiga Escola Pública posteriormente Delegacia de Polícia e ao lado o primeiro Posto de Saúde, e, atualmente, é o Prédio do Fórum.
Pelo Decreto Lei nº. 16.299, de 12 de novembro de 1973, pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Raimundo Padilha, foi denominado Barão de Aquino o Fórum da Comarca de Duas Barras.
Alguns dados biográficos sobre o Barão de Aquino
José de Aquino Pinheiro nasceu em 07 de março de 1837, na Fazenda Ribeirão, (região da Vila Tapera). Seus pais, Barão e Baronesa de Paquequer, que se chamavam Joaquim Luiz Pinheiro e Quenciana Maria de Souza Pinheiro.
Em 1857, casou-se com Rita Luiza Ribeiro, filha do Comendador Francisco Alves Ribeiro, desta união, nasceram 15 filhos. Morreu aos 84 anos, em 20/09/1921, na Fazenda Santa Mônica, em Murineli (Sumodouro-RJ).
No dia 31 de março de 2006, foi realizada a inauguração da reforma feita no fórum de Duas Barras pelo Poder Judiciário. O antigo Fórum (1973), após mais de 6 meses de obras, foi transformado em estilo colonial, se adequando ao conjunto arquitetônico do século XIX da Praça Governador Portela.

TOMBAMENTO

DECRETO Nº 723 DE 02 DE DEZEMBRO DE 1996

DETERMINA O TOMBAMENTO DE BENS CULTURAIS E NATURAIS

CONSIDERANDO o valor cultural do conjunto arquitetônico e urbanístico do núcleo histórico da cidade de Duas Barras e de seu patrimônio natural, que há mais de cem anos vêm sendo preservados pela população local, enquanto símbolo de sua identidade; e a preservação do núcleo histórico de Duas Barras, cartão-postal da cidade.
O Núcleo Histórico da Cidade de Duas Barras, abrange os conjuntos arquitetônicos ( cerca de 80 casarões centenários), urbanísticos e paisagisticos incluindo os lotes, as edificações, os equipamentos urbanos, as caixas de rua, as calçadas, a arborização e as pontes que os integram.
São tombados os maciços rochosos denominados Pedra do Mota e Pedra do Patrimônio que compõem a paisagem natural do núcleo histórico original e também  as calhas do Rio Negro. do Rio Resende e do Córrego do Baú, considerados como elementos marcantes da natureza do sitio onde se implantou o núcleo urbano e cujos percursos moldaram o traçado da cidade.
- Conjunto da Praça Manoel Lutterbach Nunes números: 12, 22, 28, 34, 40, 46, 56, 62, 94, 100, 61, 69, 83, 91, e 103.
- Nº 05 da Rua Batista Laper
- Prédio da Prefeitura Municipal de Duas Barras
- Igreja Matriz Nossa Senhora da conceição
- Conjunto da Rua Domingos José de Souza números: 56, 70, 33, 37, 43, 49, 55, 65, 71, 83.
- Avenida Getúlio Vargas números 241 e 251.
- Rua Mário Martins dos Santos 105 (travessa Jair Guimarães Pires)
- Conjunto da Rua Dr. Vicente Moncada números: 90, 113, 116 e 126.
- Conjunto da Rua Monnerat números: 12, 60, 68, 76, 86, 94, 100, 108, 114, 122, 128, 65, 75, 85, 85ª, 95, 103, 111, 123.
- Rua Feliciano Sodré número 03 e 11.
- Rua Padre José de Oliveira números 17, 74 e 83.
- Rua Dr. Modesto de Mello números 13, 21, 29, 39, 47, 51, 59, 65, 69, 73, 77, 83.
- Rua Comendador Alves Ribeiro números 03, 11, 25, 33, 41, 47 e 53.
- Antiga sede da Fazenda do Coronel Domingos José de Souza, atual CEDB    (Centro Educacional Duas Barras) e respectivo prédio do moinho nº 61.
- Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, destacando-se o muro de pedra e primitiva capela.

Bibliografias:

“Eu só penso nela” 1ª edição – Autor: Farid Habib
“Coisas da minha terra” -  Autor Farid Habib – Editora: WH Imagem e Comunicação.
“Documenta histórica dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro _ Autor: Cyro Corrêa Lyra – Editora: Documenta Histórica Editora – Rio de Janeiro Brasil

Informações gerais sobre Duas Barras

População: 10.930 - IBGE 2010
Primeiro Distrito: Duas Barras
Segundo Distrito: Monnerat
Terceiro Distrito: Fazenda do Campo
Quarto Distrito: Vargem Grande
Vegetação: espécies florestais representativas da mata atlântica
Padroeira do Município: Nossa Senhora da Conceição
Relevo: montanhoso
Temperatura: (ºC) máxima – 31,5º
                            média – 18,2º
                            mínima – 11,9º
Altitude: 550 metros
Área 326 Km2
Limites:  Norte – Carmo e Cantagalo
             Sul – Nova Friburgo e Bom Jardim
             Leste – Cantagalo e Cordeiro
             Oeste -  Sumidouro
Distâncias:
Rio de Janeiro – 175 Km
Niterói – 164 km
Nova Friburgo – 45 km
Bom Jardim – 22 km
Cordeiro – 38 km
Cantagalo – 44 km
Sumidouro – 37 km
Carmo – 28 km

Criação do Município: 08 de maio de 1891
Principais Atividades Econômicas:
- Agricultura
- Pecuária
- Moda íntima
- Indústria de Moto peças (mercado interno e exportadora)

Principais Eventos:

Durante todo ano ocorre o Projeto Musica na Praça com shows de Bandas de toda região, quinzenalmente, em Duas Barras e em Monnerat.

Janeiro – Encontro de Folclore
              Duas Barras e Monnerat

Fevereiro – Carnaval
                 Duas Barras e Monnerat

Maio – Aniversário do Município
          Encontro de Motociclistas

Junho – Festa de Santo Antonio de Povoado de Bom Jardim
            Festas Juninas em todo o município

Julho – Festa de Nossa Senhora do Carmo em Fazenda do Campo
           Festas Julinas em todo o município  

Agosto – Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição
             Duas Barras

Setembro – Festa da Padroeira Nossa Senhora da Guia em Monnerat
                 Festa da APAE

Dezembro – Concerto de Natal
                  Réveillon  Fonte http://www.guiademidia.com.br/acessar3.htm?http://www.duasbarras.rj.gov.br

Pontos a serem visitados - Nova Friburgo - RJ


Cabeceira dos Thurler    


 


  Cachoeira Cascatinha    


 


  Cachoeira Indiana Jones    


 


  Cachoeira Véu da Noiva    


 


  Praça Carlos Maria Marchon    


 


  Cachoeira de São José    


 


  Centro Hípico Hippus Kaylua    


 


  Chocolataria Suíça    


 


  Colégio Anchieta    


 


  Encontro dos Rios    


 


  Floricultura    


 


  Horto Nogueira    


 


  Igreja de Nossa Senhora das Graças    


 


  Janela das Andorinhas    


 


  Mosteiro Beneditino    


 


  Homestay Decorações Exóticas / Open Market Bazar    


 


  Pedra Riscada    


 


  Pico da Sibéria    


 


  Sítio Gaia - Truticultura    


 


  Praça João Heringer    


 


  Instituto de Educação de Nova Friburgo    


 


  Toca da Onça    


 


  Capela de Santo Antônio    


 


  Pedras das Catarinas    


 


  Palácio do Barão de Nova Friburgo    


 


  Empresa Friburguense do Teleférico Ltda.    


 


  Catedral de São João Batista    


 


  Nova Friburgo Country Clube (Parque São Clemente)    


 


  CÃO SENTADO E PARQUE DE FURNAS DO CATETE    


 


  Praça do Suspiro    


 


  Morro da Cruz    


 


  Praça Demerval Barbosa Moreira    


 


  Praça Getúlio Vargas    


 


  Jardinlândia Flores e Plantas Ornamentais Ltda.    


 


  Três Picos de Salinas    


 


  Pico do Caledônia    


 


  ARTE HERÁLDICA    


 


  APIÁRIO AMIGOS DA TERRA    


 


 

Fonte: http://www.novafriburgoturismo.com.br/novafriburgo/hoteis.php?ct=novafriburgo